CURSO DE FORMAÇÃO: CONHECIMENTOS SOCIOECONOMICOS E CULTURAIS I


Considere o fragmento abaixo:

 

“Como tem sido bem documentado, desde o final do iluminismo estudos sobre a variação humana distinguiram diferenças raciais como aspectos cruciais da realidade, e um extenso discurso sobre a desigualdade racial começou a ser elaborado. Com a atenção voltada cada vez mais para as diferenças de gênero e sexo no século XIX, o gênero era notavelmente considerado análogo à raça, de modo que o cientista podia usar a diferença racial para explicar a diferença entre gênero e vice-versa. Assim, afirma-se que o leve peso do cérebro feminino e as estruturas cerebrais deficientes eram análogos aos das raças ‘inferiores’, e isto explicava as baixas capacidades intelectuais destas raças. Observou-se que a mulher se igualava aos negros pelo crânio estreito, infantil e delicado, tão diferente das mais robustas e arredondadas cabeças que caracterizavam os machos de raças ‘superiores’. De modo semelhante, as mulheres de raças superiores tinham a tendência às mandíbulas ligeiramente salientes, análogas, ou tão exageradas quanto as mandíbulas protuberantes de raças inferiores como os macacos. As mulheres e as raças inferiores eram consideradas impulsivas por natureza, emocionais, mais imitadoras que originais e incapazes do raciocínio abstrato e profundo igual ao do homem branco. A biologia evolucionista estipulou, ainda, mais analogias. A mulher era, em termos evolutivos, o ‘elemento conservador’ para o homem ‘progressivo’, preservando os traços mais ‘primitivos’ encontrados em raças inferiores, enquanto os homens de raças superiores indicavam o caminho para novas direções culturais e biológicas”.

 

(STEPAN, Nancy Leys. Raça e gênero: o papel da analogia na ciência. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994, p. 74.)

 

Partindo da analogia entre raça e gênero e “metáforas científicas” no século XIX, conforme demonstra Nancy Leys Stepan, analise as proposições I e II que seguem e a relação entre elas.

 

I. As analogias apresentadas no texto partem de uma concepção eurocêntrica, etnocêntrica e machista acerca das diferenças humanas, uma vez que o discurso biológico foi utilizado para justificar hierarquias sociais que mais tarde, no século XX, demonstraram-se falsas.

Porque

 

II. Atualmente, sabe-se que as diferenças de cor, gênero e “raça” não correspondem às características de evolução social, não sendo mais utilizadas para diferenciar e hierarquizar os agrupamentos humanos.

 

A partir da análise das proposições I e II e da relação entre elas, assinale a alternativa correta:

 


as proposições I e II são verdadeiras, mas a proposição II não é justificativa da I.


as proposições I e II são falsas.


a proposição I é verdadeira e a II é falsa.


a proposição I é falsa e a II é verdadeira.


as proposições I e II são verdadeiras e a proposição II é justificativa correta da I.

 

(ENADE)

Reconhecer a diversidade do Referencial Cultural não significa que não se possa avaliar, distinguir e hierarquizar o saber produzido. Haverá sempre referências que serão marcadas e/ou significativas, seja pelo valor material, seja pelo valor simbólico envolvido. Por outro lado, bens aparentemente insignificantes podem ser fundamentais para a construção da identidade social de uma comunidade, de uma cidade, de um grupo étnico.

Disponível em: http://www.iphan.gob.br. Acesso em:10 jul.2014 (adaptado)

 

A Festa do Divino Espírito Santo é uma manifestação cultural e religiosa de origem portuguesa, disseminada no período da colonização e ainda hoje presente em todas as regiões do Brasil. Essa celebração tem variações em torno de uma estrutura básica: a Folia, a Coroação de um imperador e o Império do Divino, principais símbolos do ritual. As festas do Divino constituem-se numa relação de troca com a divindade. São festas de agradecimento, de pagamento de promessas, de cooperação entre os indivíduos da comunidade.

 

Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.

I- Referencial Cultural é uma expressão utilizada sobretudo em textos que têm como base uma concepção antropológica de cultura. Essa perspectiva plural norteia as interpretações e as atuações no campo da preservação de bens culturais.

                                                                                        PORQUE

II- A ênfase na diversidade da produção imaterial, atribui sentido e valor aos diferentes sujeitos envolvidos nas práticas que se tornam sociais.

 

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:

 


A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.


As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.


A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.


As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa


As asserções I e II são proposições falsas.

(QUESTÃO Ueg 2012 - ADAPTADA)

 

“Não quero que a minha casa seja cercada de muros por todos os lados, nem que minhas janelas sejam tapadas. Quero que as culturas de todas as terras sejam sopradas para dentro de minha casa, o mais livremente possível. Mas recuso-me a ser desapossado da minha por qualquer outra. ” 

GANDHI, M. Relatório do desenvolvimento humano 2004. In: TERRA, Lygia; COELHO, Marcos de A. Geografia geral. São Paulo: Moderna, 2005. p.137. 

 

Considerando-se as ideias pressupostas, o texto 

 

 


critica a intolerância com relação a outras culturas, gerando assim os conflitos comuns neste novo século. 


indica o reconhecimento à diversidade cultural, além das necessidades de afirmação e de identidade, seja étnica, seja cultural, seja religiosa. 


afirma que a globalização ampliou o processo de intolerância ao diferente gerando a falta de respeito para com as diversidades de crença, cultura, valores, identidade.

 


afirma que a globalização aumentou, de modo sem precedente, os contatos e a união entre os povos e seus valores, reforçando o respeito às diferenças socioculturais. 


nega a existência da exclusão cultural e ressalta a homogeneização mundial e a superação/eliminação de fronteiras culturais. 

(UCS 2012)

A sociedade brasileira obteve várias conquistas durante o período da redemocratização e, ao longo desses anos, implantou mudanças positivas em relação à cidadania e aos direitos civis dos brasileiros, porém [...] ainda há muito a ser melhorado. Apesar do crescimento econômico e da diminuição do número de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza nos últimos anos, as desigualdades sociais ainda são profundas e estão entre os principais problemas enfrentados pela sociedade. 

(PELLEGRINI, M. C. Novo olhar história. São Paulo: FTD, 2010, p. 263, v. 3. – Texto adaptado.) 

 

Considere as seguintes afirmações sobre a sociedade brasileira. 

 

I. Segundo pesquisas, pequena parte da população brasileira detém a maior parte da riqueza nacional, enquanto os demais ficam com a menor parcela. 

II. A exploração da mão de obra infantil ocorre da mesma forma em todas as regiões brasileiras. O menor trabalha em pedreiras, na colheita de amendoim e em carvoarias, sendo seu trabalho trocado apenas por arroz e farinha. 

III. As crianças em situação de rua perambulam pelas cidades, dormem sob pontes, viadutos ou marquises, alimentam-se mal e não frequentam escolas. Vivem uma realidade que ressalta a brutalidade, a violência, o desamparo, além do problema com a drogadição. 

 

Das afirmações acima, 

 


apenas II e III estão corretas. 


apenas I está correta. 


I, II e III estão corretas. 


apenas II está correta. 


apenas I e III estão corretas

Leia as indicações abaixo sobre as questões indígenas no Brasil:

 

Texto I

“Logo que cheguei à província do Paraná, de que fui presidente pouco mais de sete meses, de 28 de setembro de 1885 a 4 de maio de 1886, tive que me avir com os chamados índios de Guarapuava. Vagava pelas ruas de Curitiba uma turma seminua dessa gente, reclamando ferramentas, roupas, dinheiro, etc., e lamentando-se de haverem sido maltratados por brasileiros e despojados de terras que lhes pertenciam”.

 

TAUNAY, Visconde de. Entre os Nossos Índios. São Paulo: Melhoramentos. 1931, p. 84.

 

Texto II

“A antropóloga Manuela Carneiro da Cunha, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, argumenta que: essas reservas superlotadas, cujos recursos naturais não permitem um modo de vida tradicional, são focos permanentes de conflitos, suicídios e miséria. Contrastam tristemente com as aldeias Kaiowá, as Tekoha, cujo nome literalmente significa “o lugar onde vivemos segundo nossas regras morais” (Folha de S. Paulo, 19 de novembro de 2014). [...]. Na década de 1970, a Usina Hidrelétrica de Itaipu, no Rio Paraná, cobriu aproximadamente 60 aldeias Guarani em ambas as margens (do lado do Brasil e do Paraguai). Reconhecendo parcialmente sua responsabilidade, o empreendimento binacional devolveu aos Guarani menos de 1% das terras indígenas que foram alagadas. Essas comunidades seguem sem terra, sem o reconhecimento concreto de seus direitos e sem qualquer tipo de reparação. [...] Apenas 34% dos recursos destinados a ações, como a de demarcação dos territórios indígenas, foram liquidados até 2014”.

 

RANGEL, Lúcia H. (Coord.). Violência contra os povos indígenas. Relatório. Dados de 2014. Brasília: CIMI, 2015, p.18; 21, 36.

 

 

Sobre os indígenas no Brasil, analise as afirmações a seguir:

 

I) A demora no processo de demarcação de territórios indígenas faz com que atos de violência e sentimento de impunidade frente a essas ações sejam comuns em diferentes regiões do País.   

II) No século XIX não existia uma política de demarcação das terras indígenas e, além disso, na segunda metade do século XX, mesmo com a criação de reservas indígenas, os nativos perderam muito de suas terras e não conseguiram manter seu estilo tradicional de vida.

III) A existência de reservas e aldeias indígenas não garante a manutenção dessas comunidades, ao contrário, muitas vezes, expõe os limites de sua autopreservação.   

IV) Atualmente, as diferentes versões e interesses expressos nas disputas territoriais e sobre as condições de vida dos indígenas ganham espaço nos meios de comunicação e nos debates acadêmicos e escolares; contudo, essa é uma questão que não avançou muito na resolução dos conflitos e desigualdades desse processo.   

V) Os textos I e II apresentam situações em que os indígenas foram despojados de suas terras, tornando-os mais vulneráveis a situações que podem fazer com que suas culturas desapareçam.  

 

Assinale a alternativa que apresenta as afirmações corretas:

 


I, III e IV, apenas


I, II, III, IV e V


I, II, III e IV, apenas


III, IV e V, apenas


II, IV e V, apenas

(ENADE)

As implicações mais amplas da maneira como a arte era pensada no feminismo foram se tornando cada vez mais claras em meados dos anos 1970. A insistência no direito de não agir nem como sujeito neutro nem como substituto do macho, mas como mulher, havia posto em foco a questão da identidade. Contudo, pesar de reconhecida como tal. Não era uma questão que pudesse se confirmar aos limites do gênero.

Archer, M. Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2009

(adaptado)

 

Tendo como referência as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.

 

I – A partir da segunda metade do século XX, a arte aprofundou aspectos de contestação política e cultural, marcadas pela conexão com questões sociais, pela abordagem interdisciplinar e pelo uso de novos materiais e suportes expressivos.
 

PORQUE

 

II. O mundo testemunhou, a partir da segunda metade do século XX, o aparecimento de movimentos sociais que buscavam dar voz a minorias identitárias, e que influenciaram a sociedade em todos os aspectos, inclusive em relação à concepção de sujeito e de novas subjetividades.

 

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:

 


As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.


As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.


As asserções I e II são proposições falsas.


A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.


A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.

(ENADE)

A floresta virgem é o produto de muitos milhões de anos que passaram desde a origem do nosso planeta. Se for abatida, pode crescer uma nova floresta, mas a continuidade é interrompida. A ruptura nos ciclos de vida natural de plantas e animais significa que a floresta nunca será aquilo que seria se as árvores não tivessem sido cortadas. A partir do momento em que a floresta é abatida ou inundada, a ligação com o passado perde-se para sempre. Trata-se de um custo que será suportado por todas as gerações que nos sucederem no planeta. É por isso que os ambientalistas têm razão quando se referem ao meio natural como um “legado mundial”. Mas, e as futuras gerações? Estarão elas preocupadas com essas questões amanhã? As crianças e os jovens, como indivíduos principais das futuras gerações, têm sido, cada vez mais, estimulados a apreciar ambientes fechados, onde podem relacionar-se com jogos de computadores, celulares e outros equipamentos interativos virtuais, desviando sua atenção de questões ambientais e do impacto disso em vidas no futuro, apesar dos esforços em contrário realizados por alguns setores. Observe-se que, se perguntarmos a uma criança ou a um jovem se eles desejam ficar dentro dos seus quartos, com computadores e jogos eletrônicos, ou passear em uma praça, não é improvável que escolham a primeira opção. Essas posições de jovens e crianças preocupam tanto quanto o descaso com o desmatamento de florestas hoje e seus efeitos amanhã.

SINGER, P. Ética Prática. 2 ed. Lisboa: Gradiva, 2002, p. 292 (adaptado).

 

É um título adequado ao texto apresentado acima:

 


Uso de tecnologias pelos jovens: indiferença quanto à preservação das florestas


Redução de investimentos no setor de comércio eletrônico: proteção das gerações futuras.


Engajamento de crianças e jovens na preservação do legado natural: uma necessidade imediata


Computador: o legado mundial para as gerações futuras


Preferências atuais de lazer de jovens e crianças: preocupação dos ambientalistas

ENADE (2017)

Meios de comunicação, como a TV, o rádio e o jornal, atraem a audiência do grande público com relatos cotidianos de violência resultantes de desavenças entre pessoas próximas: familiares, amigos, vizinhos etc. A esse respeito, leia o fragmento do conto “De um relatório policial”, de Wander Piroli, a seguir.

 

Que no lugar denominado Picão

o lavrador José Bento chegou da roça

e entrou na cozinha

e pergunta a mãe Efigênia

se a comida estava pronta

 

que a mãe Efigênia cuspiu um pedaço de fumo

e atirou no filho José uma colher de ferro

e errou

e saiu da cozinha com uma panela também de ferro

e foi à fonte d´água

 

que José ficou sentido

e pegou um pedaço de pau de lenha jacaré

que estava ao lado do fogão

e saiu da cozinha

e foi atrás da mãe Efigênia

 

que no trajeto já a encontrou de volta

trazendo a mesma panela

porém mais limpa

e mãe Efigênia atirou-lhe a panela no rosto

e foi infeliz pela segunda vez

 

que José olhou para o pedaço de pau

com indignação

e vibrou-o contra mãe Efigênia

de cima para baixo

e atingiu-a de forma concisa no meio da cabeça

 

que mãe Efigênia não teve outra alternativa

e bambeou os joelhos

e caiu no terreiro

e esperneou

e morreu em flagrante

 

[...]

 

PIROLI, Wander. De um relatório policial. In: CAMPOS, Carmen Lucia; SILVA, Nilson Joaquim da. Gente em conflito. São Paulo: Ática, 2004. p. 94-96. (Para Gostar de Ler 35).  

 

No fragmento anterior, a escolha do autor pela utilização de linguagem sucinta e direta em um texto literário sobre a violência familiar teve como efeito:

 


Evidenciar a emotividade do fato narrado.


Amenizar a crueldade envolvida no relato.


Denunciar atos de matricídio na sociedade.


Adicionar lirismo a uma história trágica. 


Estimular a reflexão do leitor sobre o tema.

 

Faz cerca de vinte anos que “globalização” se tornou uma palavra-chave para a organização de nossos pensamentos no que respeita ao funcionamento do mundo. A palavra “globalização” entrou recentemente em nossos discursos e, mesmo entre muitos “progressistas” e “esquerdistas” do mundo capitalista avançado, palavras mais carregadas politicamente passaram a ter um papel secundário diante de “globalização”.  A globalização pode ser vista como um processo, uma condição ou um tipo específico de projeto político.

David Harvey. Espaços de Esperança. São Paulo: Edições Loyola, 2006. p. 79.

 

Acerca das características políticas e culturais decorrentes do processo de globalização, avalie as afirmativas a seguir:

 

I - Dentre as características políticas do processo de globalização, podem ser identificados a diminuição dos poderes dos Estados Nacionais como entidades autônomas diante de blocos regionais (União Europeia, MERCOSUL, entre outros).

II - Em vários países, houve a adoção de princípios liberais democráticos e neoliberais, sobretudo com o fim da Guerra Fria, simbolizado na queda do Muro de Berlim em 1989.

III - Os processos de homogeneização e integração de culturas foram sintetizados pela “aldeia global”, ao mesmo tempo em que ocorreu a valorização de identidades locais, expressas naquilo que se denominou “multiculturalismo”.

 

É correto o que se afirma em:

 


III, apenas.


I, apenas.


II, apenas.


I e III, apenas.


I, II e III.

(ENADE 2006 )

O presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman discursou na cerimônia [de abertura das Paraolimpíadas]. Nuzman exaltou os brasileiros e defendeu a construção de um mundo novo, onde não haja diferenças entre as pessoas. “Celebramos um novo desafio, construir um mundo novo, mais acessível para todos. Mais justo e fraterno, onde todos possam caminhar, lado a lado sem obstáculos. É uma lição difícil, que nos faz mais fortes. Quando todos duvidam, nós brasileiros crescemos. Somos o país das realizações impossíveis. […] Estamos juntos pela igualdade entre as pessoas. Gente que mesmo parecendo diferente tem o mesmo coração”, disse Nuzman.

EBC Agência Brasil, 07/09/2016. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/rio-2016/noticia/2016-09/nuzman-para-discurso-por-causa-de-manifestacoes-do-publico-e-temer-recebe>. Acesso em jul. 2018.

 

O trecho do discurso do presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, nos leva a refletir sobre a importância da inclusão social, que significa hoje discutir cidadania, democracia, igualdade, respeito às diferenças e aos direitos fundamentais das pessoas com deficiência. E nos impõe o desafio de construir um mundo acessível. Por acessibilidade, entende-se:

 


A construção, a reforma, a ampliação ou a mudança de uso de edificações       abertas ao público, para possibilitar seu uso às pessoas com deficiência.


A concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico.


O acesso exclusivo de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida a locais públicos, sendo obrigatório criar entradas e saídas próprias para esses usuários.


A utilização, com segurança e autonomia, de espaços urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, pelas pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.


Qualquer impedimento de natureza física, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade.

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